domingo, 17 de janeiro de 2010


"A WORD IS DEAD

WHEN IT IS SAID

SOME SAY

I SAY

IT JUST BEGINS

TO LIVE

THAT DAY."

Tela

Fazer realmente e unicamente o que quero
é meio complicado,
ja que a maioria das coisas que faço, desubro se gostei ou não depois de ter feito
facil então é arriscar no que não sei mas acho curioso
quem sabe então, um dia farei ,não tudo, mas muito do quero.

As palavras me tentam e me contentam,
as palavras conquistam minha admiração ou minha entrega,
me descubro enquanto falo e me encontro ao ler novos pensamentos,
gosto da projeção que tenho nas reflexões alheias,
essa afinidade desperta meu interesse.

Gosto de muitos assuntos diferentes em um unico texto,
gosto de embaralhar,
complicar e confundir,
contaminar a comunicação,
torna-la dificil mas mais espontanea e ousada.

Gosto de sentir o que os outros sentem
de entrar no inconsciente
ja que o consciente me escapa do controle
parto pro surreal que torna tudo 'legal'.

Agora depois de ter feito muito
e procurado tambem
continuo querendo o desconhecido
aquele novo ali, aqui... pertinho
olho na camera...
camera no olho...
a mente não mente
esconde
mas minha boca não engana
meus dedos me acusam
meus pensamentos voam
e pousam aí!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

defi que na


De repente quero ser a toa, quero encontrar alguem a toa como eu...
Assim sem rumo definido, a esmo, ao léu.
Pois sem definir meu caminho agora, poderei ir para onde eu quiser depois
e eu sou inconstante, meus objetivos e meu prazeres
mudam a cada passo que dou
gosto é da surpresa.

O lugar onde estou agora é um bosque
encantado
cercada dos animais que hoje ja não existem mais
vivo em tribos de seres que na lua cheia se tornam homens
aprendi a cantar com os passaros,
a pular com o coelho,
a relaxar com a preguiça,
a sorrir com a iena,
a beber agua com o camelo,
a correr com o avestruz,
a amar com a tartaruga,
a dançar com a cobra.

Aprendi muito e ainda aprenderei mais...
Acho que ja sei tudo,
acho isso porque o que desconheço não sinto falta
mas um dia serei livre
e viverei em muitas estradas
e não só em estradas
poderei ir em outros mundos
em estrelas
planetas
constelações
universos
luas
sois

Voarei no espaço e brincarei com o tempo
farei ele andar mais rapido
farei ele rastejar sem pressa
farei ele parar
serei qualquer coisa
e a minha vida não tera mais fim
nem começo
estarei onde e com quem eu quiser

Hoje não sei quem sou,
não sei o que eu faço,
não sei com quem ando,
ainda não sei.
Por isso erro
e por isso me arrependo...
Por enquanto...
Ainda dependo do tempo.

Quando saberei?

Quais olhos estão verdadeiramente abertos?
Como posso saber?
Qual sorriso realmente é feliz?
Como posso saber?
Qual toque realmente é de carinho?
Como posso saber?
Qual inspiração é realmente de prazer?
Como posso saber?

Quando é meu corpo que reage...
Sei qual a reação que ele toma?
Quando cuspo palavras contra o tempo
O que eu quero dizer?

Será que sei escutar meu silencio?
ou só escuto as vozes de quem me cerca e de aparelhos de comunicação?
O silencio fala?
Com quem eu quero falar?
O que eu quero escutar?

Muitas palavras são a toa!
Quando sou a toa?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Hmnm...


A cena é essa:

Uma lente,
uma tela,
uma camera,
uma personagem,
mais uns personagens,
e alguns acessórios complementares.

Olhos fora de cena.

Sorrisos combinados,
sorrisos espontaneos,
conversa,
discussão,
acordo...
A imagem é gravada.

Mãos seguram a camera,
olhos guardam a imagem,
a imagem guarda os olhos.

A personagem se mostra,
alem de ser,
quer ser filmada.

Alem de ser guardada pela camera
guarda os olhos da camera.

Tudo um jogo
jogo de paciencia,
concentração,
foco,
intuição,
espontaneidade,
tempo,
espaço,
harmonia,
fantasia...

... E quem sabe, um pouco de... paixão...
Fica mais interessante.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

ECLIPSE

"All that you touch
All that you see
All that you taste
All you feel
All that you love
All that you hate
All you distrust
All you save.
All that you give
All that you deal
All that you buy,
Beg, borrow or steal.
All you create
All you destroy
All that you do
All that you say.
All that you eat
everyone you meet
All that you slight
Everyone you fight.
All that is now
All that is gone
All that's to come
And everything under the sun is in tune
But the sun is eclipsed by the moon.
"There is no dark side of the moon really.
Matter of fact it's all dark."

Buenos Dias

Tava tentando falar comigo mesma, me esclarecer, mas não é tão fácil assim fazer isso, pelo contrario é mais fácil falar dos outros e de outras coisas, a visão exterior é sempre mais definida do que a interior.
Os pré-conceitos são de certa forma mais completos, mesmo que muitas vezes errados, eles tem mais argumentos, mais embasamento, são melhor justificados do que a própria verdade que por si só se sustenta sem necessidade de explicação.
Então estou a procura de palavras que me dêem algum sentido, arriscarei errar para conseguir formular um texto no mínimo interessante e menos narcisista.
A inspiração, na maioria das vezes, surge de algum estimulo, alguma experiência, mas no meu caso só poderia usar meu sonho que não foi nada agradável para me influenciar aqui.
Odeio ter pesadelos, mas gostaria de entender a representação deles, já me disseram que é um aviso da nossa alma quando estamos nos distanciando do nosso objetivo, ou estamos agindo contra nossa própria natureza, mas nessa noite,eu não tinha culpa de nada, pelo contrario, era inocente.
Não era inocente não, não importa o que eu era ou não era, tudo é muito abstrato para eu querer racionalizar, tenho que trazer à pele as sensações, que eram desagradáveis, prefiro ignorar e descartar, mas se fizer isso do que valeu todas as doze horas deitada? Doze não, nove.
Sim, descansei o corpo, a mente, acredito que não esteja tão descansada, mas os sonhos ou pesadelos não estão presentes a toa, será que eles só funcionam no inconsciente? Deve ter um caminho para o entendimento, algum dia conseguirei interpreta-los.
Queria mesmo é sonhar o que eu quisesse ser conduzida pela minha vontade, fazer o que eu quisesse, encontrar o que eu procuro, me refiro no sonho mesmo, na vida tenho consciência suficiente pra dar meu próprios passos os quais não tenho no sonho, mas no sonho tenho liberdade de viver o impossível o qual a vida me limita.
Curiosa é essa inversão, é a ausência da noite no dia, é a oposição do sol e da lua, a razão e a emoção, são esses deuses que resolveram se separar mas que se tornam incompletos distantes e que aos poucos dão passos ao grande encontro.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

cérebro eletrônico...

Eu falo, falo, falo... E quando percebo não consigo dizer nada perto da minha intenção.
Uso inúmeras palavras que pelo excesso de quantidade se tornam vagas, tudo se mistura e se perde, me enrosco em vez de me perceber, só consigo me complicar...
Nada em mim ta embaçado nem claro, procuro trazer algo novo para me aventurar, para usar, mas tudo se repete e se repete e se repete.
E as palavras são iguais com sentidos monótonos e fracos, essa inércia que me empurra, que me rasteja pro tempo que é sempre o mesmo... Continuo no mesmo lugar. o sol já foi, a cadeira continua embaixo de mim e agora sou iluminada pela luz artificial assim como meus pensamentos conduzidos, projetados, organizados.
Na rua o portão faz barulho, eletrônico, se abrindo, a casa se movimenta e respira eletricidade, o tempo mesmo que não exista passa a existir, e o que existe aos poucos vai morrendo.
Agora tudo é zerado, o vazio do tempo, a virada do dia, a virada da noite ou simplesmente a virada do numero dentro do mês dentro do ano que segue uma ordem que não existe e tudo segue em passos falsos e organizados.
Nunca é noite, nada é escuro, nada é perdido, nada é sujo, nada é organizado e tudo é uma mentira.

provando o gosto...

Tenho que fazer várias provas do sabor que é postar pra sentir qual é o gosto...
To me identificando tanto com esse blog, assim bem colorido, bem animado, minha cara, essa é uma das minhas características fortes, gosto de cores, cores me animam, me deixo mais alegre e mais bonita também, alem de chamar bastante atenção o que as vezes também é legal.
Não posso negar que gosto de ser notada, não é a toa que faço teatro, gosto de falar, ser escutada, não sou aquelas chatas que só falam e não ouvem nada, gosto mesmo é de um bom papo, não desses de se jogar fora, mas aqueles de colocar pra dentro mesmo, aquelas conversas que de tão intensas nos transformam Em alguma outra forma.
Gosto de conhecer pessoas bem diferentes que de tão diferentes chegam a se tornar parecidas comigo, mas também tenho meus momentos anti-sociais, momentos de isolamento total, pode telefonar, vim na minha casa, deixar recado no orkut, msn, e-mail que não importa se to nesses momentos de confusão interna, de instabilidade existencial, não quero saber fazer social, de passeios para descontrair, gosto de me afundar em magoas desconhecidas, em tristezas sem motivos conscientes e fico meditando, abstraindo e brigando com a minha mãe, que é um dos meus melhores remédios pra canalizar a saída do meu mau humor.
No momento to escrevendo como passa-tempo enquanto não inicia um dos meus vícios vergonhosos mas muito apreciados: BBB, podem falar que é manipulação social, alienação, interesse na vida alheia, futilidade, seja lá o que for, eu gosto, não vejo novela, odeio jornal (sei que também é um mal que tenho, mas não aprendi a ter prazer em tragédia real, só grega), não vejo seriado, minissérie, na verdade na televisão só assisto dvd, então me permito com muita honra desfrutar do tal big brother, outra hora falo mais sobre o meu interesse que não é puramente fútil e banal.

Agora vai...

Enfim, parece que agora vou realmente escrever em um blog, já faz tempo que tenho vontade de criar o meu, para expor pensamentos, devaneios, compartilhar meu mundo a quem tiver interesse de conhecer.
Já escrevi e apaguei, já postei e exclui inúmeras vezes, que chatice essa dificuldade que eu to encontrando de expressar meus pensamentos, to com medo da avaliação que farão ao lerem o que eu penso, pensei (quantos pensamentos) que não me importasse com isso.
Para muitos o blog é normal e eu to achando engraçada essa emoção que eu to tendo em criar algo antigo e sentir como se fosse uma grande novidade, na verdade não tenho nem certeza ainda se socializarei essas perdições, mas vou fazer o teste e se pegar o gosto ai ofereço "meus sabores".
Bom... Em que assunto começar? vou falar sobre meus últimos minutos antes de sentar na cadeira e ser estimulada por outros blogs a fazer o meu. Bem... Eu comprei as duas primeiras edições do livro "As brumas de Avalon", eu sou encantada por contos de fadas, magia, bruxaria, até príncipes encantados eu gosto... Mesmo tendo preferência como referencia masculina o Sherk e a Fera da bela e a fera, o que não deixam de ser príncipes encantados, mas com uma aparência um pouco estranha e com seus castelos ou banhados um pouco esquisitos também.
Voltando as brumas de Avalon, a historia se refere à deusa mãe e uma era onde a magia feminina ainda estava viva no mundo e não tinha sido dominada pelo patriarcado e catolicismo, fala sobre feiticeiras e sobre Lancelot, rei Arthur. Devo ser ainda muito infantil, mas juro que acredito em conto de fadas e podem até julgar ignorância, mas para mim, as bruxas ainda voltaram na era de aquário.
já vou até deixar claro minhas insanidades, acredito sim em 2012, no Nostradamus, no calendário Maya, entre varias outras religiões e contos que prevêem o apocalipse assim como a própria bíblia.
Sei lá o que ira acontecer, mas algo vai, já tive muitas crenças diferentes, hoje creio em tudo e em nada e acho que o impossível é mais possível que o próprio possível.
Gostoso o mergulho,vôo, navegação ou seja lá como se faz a viagem virtual, to me sentindo meio tonta escrevendo, mas também gosto de ficar tonta... Um teto então cairia super bem, ai sim seria uma viagem.