
Esse caminho desfigurado... descolorido... interessante mas cansativo...
Nem tudo é novo nem igual, o tempo roda em um instante e no outro retorna ao mesmo lugar.
Tudo as vezes é tão rapido que não consigo nem me iludir...
O destino talvez exista mas nosso livre-arbitrio adora destrui-lo e assim somos nossa propria perdição.
Mas talvez eu exista sem você...
eu só exista sem você.
Mas nós nunca existiremos sem nós.
A queda, a perda, a espera, o tempo, a rotina, o tédio, o caos... entre tantas sensações cotidianas, minhas amigas, ando sendo assim, sem querer ser... não sou o que quero, nao quero o que sou.
Ou não sei o que sou, não sei o que quero, me engano e adoro... e assim sigo jogando e brincando eu comigo mesma, sozinha, egoista, o centro de tudo que não tenho.
zigue-zagueando danço e balanço, me machuco e dou risada, me quebro e dou gargalhada...
penso em parar de pensar, sinto não sentir mais...
Existo em cada passo, cada palavra, cada respiração, morro em cada pesadelo, em cada gole, em cada decepção.